domingo, 1 de novembro de 2009

História (de um bêbado)

Subi a escada aos pulos
Bati a porta
Corri e fui para debaixo do sofá
Sentindo a Terra que rodava
Na imensidão do Universo.

Ali, ouvindo o barulho do vento
O telefone não tocou
Nenhuma mensagem

Ali, debaixo do sofá,
esperando...
o quê?

Fechei os olhos
Aguardava a Revelação
(que não me veio:
o sagrado continua inacessível)

Encolhi-me todo
Senti uma pressão na garganta.
Meu Deus?!
Quantos martínis tomei?
Mas Ele permaneceu em silêncio.

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